A trajetória de Berlim em La Casa de Papel passou por algumas fases. Em um único episódio, Andrés de Fonollosa, que era o verdadeiro nome de Berlim, se mostrava centrado, bondoso, arrogante, violento, falante ou introspectivo. Quase sempre era difícil saber o que se passava em sua cabeça.
Justamente por essa postura, Berlim se tornou um dos personagens mais queridos da série – e não só seu personagem, já que Pedro Alonso, o ator que o interpretou, também recebeu o carinho de diversos fãs, devido a seu papel.
Então, nada mais justo que analisarmos a trajetória de Berlim, essa figura tão singular.
Tudo que Andrés de Fonollosa, o Berlim, fez em La Casa de Papel
Confira abaixo uma pequena parte dos feitos de Berlim na série espanhola da Netflix que vem retratando dois planos mirabolantes de assaltos!
Sua apresentação ao assalto
Logo na primeira “aula” do Professor, quando Tóquio apresenta seus companheiros de assalto, já é possível perceber um certo ar de superioridade vindo de Berlim.
Até então, não sabemos nada sobre ele, a não ser sua ‘especialidade’ em roubo de joias.
A nomeação como Líder
O Professor demostrava uma grande confiança em Berlim, e o fez líder do assalto à Casa da Moeda da Espanha -, mais tarde, descobrimos que Berlim e Professor são irmãos.
Ele se mostrava excelente para desempenhar tal posição, sendo determinado, inteligente e pulso firme, algumas qualidades notáveis em sua personalidade, que assegurariam mais ordem ao seguirem o plano (ao menos era o que o Professor esperava).
O começo na Casa da Moeda
No início, já dentro da Casa da Moeda, Berlim foi conduzindo o assalto como deveria, seguindo as regras do Professor – apesar das pequenas confusões com Tóquio, a quem ele não admirava muito, especialmente por sua falta de autocontrole.
Além de organizar as primeiras ações contra a polícia, Berlim também foi responsável por tranquilizar os reféns, explicando a eles qual era o plano e também quais seriam os próximos passos. Às vezes com um tom mais duro, mas de certa forma passava confiança.
Os problemas
Com o passar das horas de assalto, Berlim foi tomando atitudes reprovadas tanto por seus companheiros de assalto quanto pelo Professor.
As brigas com Tóquio se intensificaram, além de se estenderam a Rio e Nairóbi. Também cometeu seu maior erro como líder, ordenando que Denver matasse Monica, o que ia contra a principal regra do Professor.
E foi justamente nesses momentos de crise, que todos ficaram sabendo da sua doença degenerativa conhecida como Miopatia de Hellmer, que era a principal, talvez única, vulnerabilidade de Berlim.
Em meio às grandes confusões, ele ainda chegou a ser “preso” por Tóquio, depois acabou jogando-a pra fora da Casa da Moeda, e, por fim, perdeu seu comando para Nairóbi com uma frase marcante de La Casa de Papel: “Empieza el matriarcado” – “Que comece o matriarcado”.
Sua conversão em herói
Voltando à sua posição de líder, já prestes a saírem da Casa da Moeda, Berlim organiza para que todos comecem a retirar os 984 milhões de euros impressos pelo túnel.
Com a polícia invadindo, ele dá cobertura ao grupo defendendo a passagem no final de La Casa de Papel, junto a Ariadna, com uma metralhadora nas mãos.
E em um ato de heroísmo e resistência, o personagem se nega a entrar no túnel, como havia ordenado o Professor – “Hoje quero morrer com dignidade”. Estas são as últimas palavras do final da trajetória do personagem, que sacrificou o que restava de sua vida para salvar os demais assaltantes.
A “volta” de Berlim
Na 3ª temporada de La Casa de Papel, ou 3ª parte como muitos preferem chamar, existia a possibilidade do retorno de Berlim, já que havia uma torcida para que ele conseguisse sobreviver após ser alvejado pela polícia.
Infelizmente isso não aconteceu exatamente como os fãs esperavam, mas Berlim “voltou” sim na terceira parte, sendo o autor do novo plano de assalto, dessa vez ao Banco da Espanha. Porém, ele só aparece em flashbacks.
Portanto, Berlim morreu, mas segue sendo visto em tela em todos os capítulos da temporada.
Saiba também se Nairobi morre na série!