Maiores e melhores curiosidades sobre Kimi no Na wa (Your Name)

A linda história de um casal de jovens apaixonados

A terra do sol nascente, de modo geral, é uma das que mais desperta curiosidade em todo o mundo – dos brasileiros também, é claro. E Kimi no Na wa é o tipo de obra que gera esse interesse instantâneo, principalmente pela propaganda boca a boca, que fez o nome do filme correr pelos 7 cantos do mundo, sendo citado como a melhor animação dos últimos tempos.

A trama engloba os gêneros drama e romance de uma forma leve, e direção de arte e trilha sonora que te levam para dentro da história dos jovens apaixonados Mitsuha, a menina do campo, e Taki, um garoto de Tókio. São alguns dos fatores que fazem com que torçamos e busquemos conhecer mais sobre o destinos dos protagonistas, e de toda a história japonesa ali retratada.

Confira curiosidades sobre a trama e produção do longa animado japonês.

17 fatos curiosos sobre Kimi no Na wa

O diretor Makoto Shinkai

Makoto Shinkai, diretor de Kimi no Na wa
(Comunidade Cultura e Arte/Reprodução)

Makoto Shinkai era bastante conhecido no Japão, tanto por seus curtas, quanto por seus longas, mas foi com Kimi no Na wa que o nome do diretor despontou no cenário mundial.

Alguns de seus filmes ganharam certo reconhecimento antes de Kimi no Na wa, O Lugar Prometido em Nossa Juventude (Kumo no Mukou, Yakusoku no Basho) de 2004; Cinco Centímetros por Segundo (Byōsoku 5 Senchimētoru) de 2007; e O Jardim das Palavras (Kotonoha no Niwa) de 2013. Todos disponíveis na Netflix.

Além de diretor, Shinkai é escritor, autor de mangás e produtor.

Kimi no Na wa Nasceu de um mangá homônimo

Capa japonesa do mangá de Kimi no Na wa
(IGN Brasil/Reprodução)

A obra escrita por Shinkai nasceu em um mangá, publicado no Japão em 3 volumes de maio de 2016 a janeiro de 2017. No Brasil, a editora JBC publicou os três volumes traduzidos em 2017.

97% de aprovação no Rotten Tomatoes

Kimi no Na wa Rotten Tomatoes
(Rotten Tomatoes/Reprodução)

Kimi no Na wa possui 97% de aprovação Rotten Tomatoes, site agregador de críticas de cinema e televisão. Para se ter uma comparação, até mesmo algumas animações superpopulares da Pixar como Wall-e, Ratatouille e Monstros S.A possuem avaliações inferiores.

Um conceito comum. Mas não tanto

Poster Se Eu Fosse Você (2006)
(Omelete/Reprodução)

O conceito de Kimi no Na wa não é algo jamais visto nas telonas. Muito pelo contrário, temos até mesmo exemplos nacionais, Se Eu Fosse Você (2006) é o mais conhecido.

Mas o que faz Kimi no Na wa se destacar, é o desenrolar da história, que conforme avança, vai nos fazendo perceber que se trata de algo muito mais complexo que a ‘simples’ troca de corpo.

A lenda japonesa do fio vermelho

Fio vermelho Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

A avó de Mitsuha a ensina a tricotar um fio em uma malha especial, que, segundo ela, está conectado ao fio vermelho do destino, que traduz uma lenda japonesa que diz que um fio imaginário une duas pessoas.

O cordão que Mitsuha usa representa a corda vermelha invisível do destino que une o destino dela e de Taki. Justamente por isso, apesar de separados pelo tempo e circunstâncias, eles acabam se encontrando no final.

As trocas de corpos

Mitsuha Taki - Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

Em determinado momento na família de Mitsuha, as mulheres da família começam a trocar de corpos com outras pessoas, e após isso, elas vão esquecendo, fazendo uma analogia direta ao sonho, que normalmente esquecemos com o decorrer do tempo.

Não tem nenhum grande mistério em torno disso, apenas acontece, e é algo que vem das gerações, tanto que sua vó vê como algo completamente natural.

Essa é a forma de se explicar porque ‘tudo’ começou.

O fator tempo

Mitsuha e Taki - Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

A reviravolta da história de Kimi no Na wa é justamente o tempo! Mitsuha está trocando de corpo com o Taki de 3 anos à frente, mas nem mesmo ela consegue perceber isso.

A parte do encontro no metrô é a que mais confirma isso, pois Taki não a conhece. Mas também tem alguns detalhes no filme, como dias da semana ‘trocados’, por exemplo.

Os nomes da família de Mitsuha

Hitoha, Yotsuha e Mitsuha Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

O nome de Mitsuha significa “três folhas”, seguindo uma característica dos nomes da família: sua avó, Hitoha, “uma folha”, sua mãe, Futaba, “duas folhas”, e sua irmã, Yotsuha, “quatro folhas”.

O restaurante onde Taki trabalha

"Il giardino delle parole" Taki Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

O restaurante onde Taki trabalha em Kimi no Na wa é chamado “Il giardino delle parole”, que é italiano para “Garden of Words”, título do filme anterior de Makoto Shinkai (2013).

8 anos se passaram

Taki e Mitsuha trem Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

Somente 8 anos após a queda do cometa que atingiu Itomori, e 5 anos desde a última vez que Taki viu Mitsuha, é que eles voltaram a se encontrar, marcando o final (e recomeço) da história dos dois, com suas ligações estabelecidas ao se cruzarem no metrô.

A cidade de Itomori

Estação em Hida Japão - Kimi no Na wa
(Picssr/Reprodução)

Em Kimi no Na wa, a pequena Itomori é uma cidade fictícia, no entanto, foi baseada na cidade japonesa de Hida, localizada na província de Gifu, que em 2008 tinha uma população estimada em 27.901 habitantes.

O desastre em Itomori

Itomori Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

​O desastre do cometa em Kimi no Na wa também é algo inspirado em algo real, no caso, foi no grande terremoto oriental do Japão em 2011.

Kimi no Na wa nas bilheterias

Poster Kimi no Na wa (2016)
(Reddit/Reprodução)

Na semana de estreia, Kimi no Na wa foi o filme mais visto na bilheteira japonesa. No total, considerando todo o volume arrecadado pelo filme, foram exatos $357,986,087, tornando-o o sétimo filme animado tradicionalmente mais rentável.

Pra se ter uma ideia, confira outros filmes japoneses que também são considerados sucessos de bilheteria:

  • A Viagem de Chihiro (US$ 289 milhões)
  • O Castelo Animado (US$ 235 milhões)
  • Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar (US$ 201 milhões)

Mais números

Poster Kimi no Na wa (2016) e Frozen (2013)
(Reprodução)

A produção durou mais ou menos 2 anos e, segundo um site japonês a Tōhō investiu mais ou menos US$7,5 milhões no projeto, destes US$3 milhões em marketing, e o restante em animação.

O sucesso foi tão grande, que se compararmos com animações da Disney, que custam na casa dos US$100 milhões, tranquilamente, Kimi no Na wa arrecadou em média US$25 milhões para cada milhão investido, Frozen da Disney, arrecadou em média ‘apenas’ US$3 milhões para cada milhão investido.

No final das contas, Makoto Shinkai, diretor da obra, foi quem mais ganhou e perdeu com todo o sucesso, já que estimam que ele tenha recebido em média US$9 mil por mês durante o tempo que trabalhou no desenvolvimento de Kimi no Na wa.

Não foi indicado ao Oscar

Mitsuha chorando Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

Mesmo com todo o sucesso de críticas e bilheterias, como era de se esperar, Kimi no Na wa não recebeu indicação ao Oscar. Infelizmente, ainda que tenha se mostrado um filme bom, a sonhada estatueta costuma permanecer entre os ciclos mais convencionais.

Só chegou no Brasil mais de um ano após o lançamento

Meteoro Taki Kimi no Na wa
(Netflix/Reprodução)

Kimi no Na wa foi lançado no Japão em 26 de agosto de 2016, mas só chegou ao Brasil mais de um ano após essa data, em 11 de outubro de 2017. E infelizmente foi exibido apenas pelo Cinemark em 35 salas e uma única sessão.

Kimi no Na wa está disponível na Netflix

Logo Netflix 2017
(Reprodução)

O fãs de animes em geral sabem que a Netflix vem investindo cada vez mais no segmento; sendo assim, não poderiam deixar de incluir o longa animado de maior sucesso da atualidade em seu catálogo.

Kimi no Na wa chegou à Netflix no dia 6 de dezembro de 2017, e além de legendas em português e espanhol, o filme também tem a opção dublado em ambas as línguas; além é claro, do japonês para o mais saudosistas.

Qual curiosidade de Kimi no Na wa te chamou mais atenção? Acrescentaria alguma mais?

Fabíula Almeida
Eu nasci no ano de lançamento do filme A Lista de Schindler (1993), um dos melhores longas já lançados, na minha opinião. Sou mineira, atuo na área de marketing desde 2012, gosto de escrever sobre tudo e maratono uma série como poucos – em especial as de suspense, que é meu gênero favorito. No UE, eu produzo e faço revisão de conteúdos diariamente.

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