La Casa de Papel: El Fenómeno é o documentário produzido pela Netflix para explicar porque a série espanhola fez tanto sucesso por todo o mundo após chegar no catálogo do serviço de streaming, e também para contar curiosidades sobre o elenco e bastidores da produção.
Com 57 minutos de duração, o documentário traz cenas de descontração, depoimentos, erros de gravação e outros detalhes da série; confira!
Resumo e maiores revelações em ‘La Casa de Papel: El Fenómeno’
Veja abaixo as maiores revelações que foram feitas no documentário sobre a série. Mas cuidado, há muitos spoilers, especialmente da 4ª temporada de La Casa de Papel.
A série fracassou
Inicialmente, La Casa de Papel foi lançada apenas na Espanha, sendo produzida exclusivamente para o canal aberto Antena 3. Tudo começou bem, com 4,5 milhões de expectadores, porém a segunda temporada perdeu muita audiência.
Os produtores e atores deram adeus à série, entendendo que não havia mais para onde ir. Até que surgiu a Netflix e comprou os direitos para ser transmitida em todo mundo. Mas sem grandes expectativas.
De repente, o elenco de La Casa de Papel começou a perceber que estavam ganhando muitos seguidores na redes sociais, foi quando descobriram que a série realmente havia explodido.
É a produção Netflix mais vista em vários países
Atualmente, La Casa de Papel é a produção da Netflix, contado com os filmes, inclusive em inglês, mais vista da história da França, Itália, Argentina, Chile, Brasil e Portugal.
Também é um sucesso no Norte da África, no Oriente Médio e na Turquia.
A cena da chuva de dinheiro
Na 3ª temporada de La Casa de Papel presenciamos a cena espetacular da chuva de dinheiro que fazia parte do novo plano de assalto.
Essa cena foi rodada no centro de Madri, com centenas de figurantes. O que não se imaginava eram todas as complicações para que ela fosse executada.
Primeiro, tentaram usar ventiladores gigantes para fazer as notas de euro (falsas) voarem, porém o diretor não achava que estava muito convincente, então em todas as vezes precisavam recolhê-las e refilmar; depois, quando finalmente conseguiram ajeitar os ventiladores, começou uma chuva, o que molhou todos as notas e deixou o chão encharcado.
Por fim, após muitas horas mais, secaram o chão com os ventiladores e panos, e conseguiram fazer chover os milhões de euros em Madri.
A navegação por águas internacionais
Na parte 2 de La Casa de Papel vemos os personagens em fuga em um barco. Segundo eles, estavam em águas internacionais no inverno europeu, mas na realidade a gravação foi sob um sol de 40ºC na Tailândia.
Os atores chegaram a suar tanto que deram trabalho para a equipe de maquiagem, e Miguel Herrán, o Rio, e Darko Peric, o Helsinki, chegaram a passar mal.
Tóquio foi o primeiro nome
O produtor Jesús Colmenar fala sobre o dia que foi dizer à Úrsula Corberó que o nome de sua personagem seria Tóquio: “Porque ela se chama Tóquio? Eu ia contar a ela. Ela não sabe. Lembro que Álex Pina estava com uma camiseta escrito “Tóquio”. Que ótimo nome, tem que ser o da protagonista!”
A partir daí, em 15 minutos, ele diz ter definido os demais nomes de cidades para o restante dos personagens.
O Banco da Espanha
O famoso Banco da Espanha citado na série foi todo reproduzido em um estúdio próximo a Madri. Porém, o cofre submerso foi feito em um estúdio no Reino Unido.
Após montado, o cenário foi mergulhado em um enorme tanque de água. Porém, o que não esperavam é que após as primeiras filmagens, tudo começaria a enferrujar e a perder a forma -, como as barras de ouro que haviam sido feitas de espuma.
No fim, limparam o ferrugem, mas os amassados das barras de ouro foram ajustados somente no pós produção, pela equipe de efeitos especiais que tiveram que corrigir uma a uma.
Os símbolos
Uma das coisas que o diretor e os produtores acreditam a que se deve o sucesso de La Casa de Papel são seus símbolos: a cor, a máscara e o hino.
Tudo na série deveria ser muito escuro para que os personagens e a cor do macacão se destacassem: “O vermelho é uma cor associada ao nervosismo, à paixão. Te coloca em estado de alerta. Quando combinado com a ideia de ter 100 pessoas presas em um só lugar, é como uma panela de pressão.”
Já o hino “Bella Ciao” é a canção que animava a resistência antifascista italiana na segunda guerra mundial, e voltou a ser ouvida no mundo todo após 75 anos por conta da série.
Um dos integrantes da equipe de produção conta que a canção foi incluída na produção da seguinte maneira: “Fiz algo que era habitual para mim: tocar “Bella Ciao”. Porque isso me anima. E ao ouvi-la, pensei: “Esta é a música!”… “Era perfeita, porque a série falava de resistência.”.
Em La Casa de Papel ninguém é sagrado
Quando Berlim morreu muitos chegaram a pensar que nenhum outro personagem muito importante seria perdido…
Mas você já deve ter visto que Nairóbi morre na 4ª temporada. E o documentário mostrou mais que isso, pois traz cenas da atriz Alba Flores gravando sua última participação e, logo após, se despedindo dos colegas.
“Hoje é meu último dia. É muito forte. Para mim é o fim de uma era. Dizem que antes de morrer a vida passa diante dos seus olhos. É mais ou menos isso com a personagem (se referindo à Nairóbi). Gosto de pensar que a Nairóbi deseja para o filho uma vida com mais oportunidades do que ela poderia ter dado a ele e mais tranquila.”
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