7 livros da Chimamanda Ngozi com frases simples, mas grandes reflexões

Uma das autoras favoritas da atualidade!

Livros de Chimamanda Ngozi

Chimamanda Ngozi Adichie é uma daquelas autoras que ao começar a ser lida, sempre voltaremos. Com ela, aprendi algo muito valioso, que parece óbvio, mas não é tanto assim: o quão danoso pode ser acreditar só em um ponto de vista de alguma história. E além desse ensinamento, os livros de Chimamanda carregam muitos outros.

Listei abaixo as suas obras que possuem versão em português, e seja qual for a que você escolher começar, com certeza vai se encantar pela leitura -, após isso, veja também mais livros de autores negros.

Antes, sabia mais de Chimamanda Ngozi

Chimamanda Ngozi Adichie, nascida em 15 de setembro de 1977, na Nigéria, é uma autora nigeriana que foi traduzida para mais de 30 idiomas.

Depois de estudar medicina por um tempo em Nsukka, em 1997, partiu para os Estados Unidos, onde estudou comunicação e ciência política na Eastern Connecticut State University (2001).

Dividindo seu tempo entre a Nigéria e os Estados Unidos, ela fez mestrado em escrita criativa pela Universidade Johns Hopkins e estudou história africana na Universidade de Yale.

Aos 26 publicou seu primeiro romance, “Hibisco Roxo”. O segundo foi “Meio Sol Amarelo”. Por ambos a escritora recebeu reconhecimento internacional e múltiplos prêmios.

Mas foi por “Americanah” que ela ganhou o mais prestigioso — o National Book Critics Circle Award, em 2013.

Abaixo constam 7 obras que podem ser compradas no Brasil.

1. Hibisco roxo

Hibisco roxo

A narradora e protagonista Kambili, uma adolescente nigeriana, mostra como a religiosidade extremista católica do pai, que é um importante empresário do país, afeta o seu cotidiano e o da família.

Eugene é um homem extremamente controlador e cego pela religiosidade e pela cultura branca europeia, que o faz odiar os costumes “pagãos” da religiosidade e cultura negra.

Em meio a toda essa repressão, Kambili faz descobertas sobre a vida, as relações culturais e as relações humanas.

Uma narrativa que mostra como a exploração branca e eurocêntrica sobre a África, criou uma problemática de não pertencimento nas sociedades oprimidas e que fala sobre violência, opressão e distanciamento de pessoas as suas próprias raízes culturais.

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2. Americanah

Americanah

Americanah conta a história de Ifemelu e transita por diferentes épocas e lugares – começando nos anos 1990, com a protagonista ainda adolescente, na Nigéria.

Por conta das frequentes paralisações nas universidades nigerianas, Ifemelu decide ir para os Estados Unidos.

E lá, ela conhece muito mais do que um país diferente: Ifemelu descobre uma outra versão de si mesma, em meio aos desafios de ser mulher, negra e imigrante no Novo Mundo.

O livro além de muito bem escrito, é imprescindível para qualquer um que deseja entender, de forma leve e básica, como funciona algumas questões de raça.

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3. No seu pescoço

No seu pescoço

Publicado em inglês em 2009, em No seu pescoço encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares.

Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro — escrito em segunda pessoa —, Chimamanda parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.

O livro é bem escrito, fluente, muito bom.

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4. Para educar crianças feministas

Para educar crianças feministas

Escrito no formato de uma carta de Chimamanda a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, o livro traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães.

Recomendo muito a obra para pessoas com filhos, sem filhos, que pretendem ter, ou que não pretendem ter. Vale muito a pena para todo mundo.

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5. Meio sol amarelo

Meio sol amarelo

Meio sol amarelo conta a história de Ollana, uma moça da alta sociedade Nigeriana que se apaixona por Odenigbo, um professor universitário que se envolve na tentativa de instaurar o estado independente de Biafra.

Com eles vive também Ugwu, um menino humilde de uma aldeia que vai trabalhar para Odenigbo.

É outro livro muito bem escrito, com personagens fortes, descrições perfeitas de lugares e sensações, muita poesia e encantamento, embora a história (a real e a fictícia) seja extremamente triste.

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6. Sejamos todos feministas

Sejamos todos feministas

O livro trata de uma forma bastante interessante a questão cultural sobre o tratamento das mulheres e dos homens, levando em consideração apenas o gênero.

Como é baseado na palestra que a autora fez no TEDxEuston, é bem curto, mas deixa boas reflexões no ar.

Em um tom bem humorado Chimamanda declara “feminista feliz e africana que não odeia homens”.

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7. O perigo de uma história única

O perigo de uma história única

O perigo de uma história única também é uma versão da primeira fala feita por Chimamanda no programa TED Talk, em 2009.

De forma bem simples, a autora fala sobre o perigo de nos apegarmos a uma única narrativa, dando exemplos de sua própria trajetória.

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Conheça também ótimos filmes protagonizados por atores negros!

Fabíula de Almeida
Minha história com SP é a mesma contada por muitos brasileiros. Vivi no interior de Minas Gerais por muitos anos até que me mudei para “a cidade grande” para estudar. E aqui estou, desde 2011. Atualmente sou formada em Marketing, e trabalho com criação e revisão de conteúdo para a internet. Uma das principais características da minha vida por aqui sempre foi a curiosidade por conhecer mais da cidade, ir a novos lugares (especialmente para comer). E agora, conto tudo no Mídia Paulistana. Uma frase que me define é: “Uma mineira fazendo poesia sobre os lugares que passa pela cidade de São Paulo.”

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