O Governo do Estado de São Paulo divulgou algumas iniciativas gratuitas voltadas a saúde mental no Setembro Amarelo. Este mês, dedicado à prevenção do suicídio, coloca em evidência a importância crucial do bem-estar psicológico da população.
A discussão sobre saúde mental ainda enfrenta obstáculos significativos em nossa sociedade. Muitos hesitam em abordar o tema, temendo serem rotulados ou mal compreendidos. No entanto, é essencial lembrar que uma parcela considerável da população enfrentará algum desafio de saúde mental ao longo da vida.
Veja nos tópicos abaixo sobre alguns dos programas e outras informações relevantes.
A diversidade de programas
O estado paulista oferece alguns programas para atender diferentes necessidades. Conheça alguns dos principais:
- Conviva SP: atua em 5.000 escolas estaduais, promovendo um ambiente escolar mais saudável e seguro;
- Ame sua Mente na Escola: oferece cursos online para servidores da educação, fornecendo ferramentas para lidar com desafios emocionais no ambiente escolar;
- Psicólogos nas Escolas: conta com aproximadamente 600 profissionais atuando na rede estadual, trabalhando 30 horas semanais para colaborar diretamente com estudantes e professores, melhorando a qualidade do ensino e criando ambientes mais harmoniosos.
Atendimento especializado
Para casos que exigem atenção mais específica, o estado disponibiliza duas unidades de referência:
- Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental Vila Mariana (Caism): oferece atendimento multidisciplinar para transtornos mentais graves, focando na recuperação e reintegração social dos pacientes.
- AME Psiquiatria Dra. Jandira Masur: especializado em diversas áreas da saúde mental, como psiquiatria geriátrica e transtornos relacionados ao uso de substâncias. Em quase 15 anos de existência, já atendeu cerca de 40 mil pessoas.
Como ter acesso aos serviços
Todos os programas mencionados são gratuitos para a população. Para os atendimentos especializados no Caism e no AME Psiquiatria, é necessário um encaminhamento prévio de outros serviços de saúde, como UBS, UPA ou equipamentos da Rede de Atenção Psicossocial.
Impacto e importância dos programas
Segundo o Dr. Ênio Roberto de Andrade, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, o Setembro Amarelo representa uma oportunidade única para os profissionais da área se conectarem com o público. “É a oportunidade de se conectar com o público, e falar sobre a importância de combater os transtornos mentais que podem ser silenciosos e graves.”, afirma o especialista.
Um pouco da história do Setembro Amarelo
A origem do Setembro Amarelo remonta a 1994, nos Estados Unidos. Após o suicídio de Mike Emme, um jovem de 17 anos, os pais e amigos dele distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio no funeral. Este gesto deu início ao movimento global.
No Brasil, a campanha foi oficialmente instituída em 2015, ganhando força e reconhecimento ao longo dos anos como um período crucial de conscientização sobre a prevenção do suicídio e a promoção da saúde mental.
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Fonte: Agência SP